Neste curso, oferecido pela Fundação Lemann em parceria com o Instituto Península, você terá a oportunidade de aprender, a partir de experiências reais, como integrar as tecnologias digitais no seu contexto escolar. As vivências compartilhadas pelos diferentes professores envolvidos neste curso lhe proporcionará reflexões sobre os modelos de Ensino Híbrido e sua relação com a personalização do ensino.
A expectativa é apresentar a você possibilidades de integração das tecnologias digitais ao currículo escolar, de forma a alcançar uma série de benefícios no dia a dia da sala de aula, entre elas:
Aproximação da realidade escolar com o cotidiano do aluno;
Maior engajamento dos alunos no aprendizado;
Melhor aproveitamento do tempo do professor;
Ampliação do potencial do professor para intervenções efetivas;
Planejamento personalizado.
Vamos lá? Comece agora mesmo! Acesse: Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação
O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os micro-organismos estranhos que entram no corpo humano.
O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responde adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.
Quando ocorre a infecção pelovírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada deinfecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Osprimeiros sintomassão muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado deassintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, aguarde 30 dias (saiba por quê) e faça o teste. Veja onde.
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador daaids, ataca osistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são oslinfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Biologia – HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Por mais que a gente leia, estude, escreva, sempre resta alguma dúvida sobre o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Afinal, tudo que é novidade requer um certo tempo de adaptação.Para facilitar seu aprendizado, separamos aqui um e-Book gratuito sobre o tão falado novo acordo ortográfico.E não tem como fugir dele, já que em 1° de Janeiro de 2016 entrou em vigor o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. E não estamos sozinhos nessa. O Brasil é o terceiro país entre os oito que firmaram compromisso em mudar a ortografia, em tornar obrigatório o novo acordo.Em Portugal e Cabo Verde as mudanças já foram feitas. Ainda restam Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste para adotar oficialmente as novas regras.
Por que foi feito o novo acordo ortográfico
E-book sobre novo acordo ortográfico
Os temas da língua portuguesa foram divididos assim:
Introdução
Ortografia
Alfabeto: inclusão de k, w, y
Acentuação: ditongos, vogais tônicas, acento em forma (ô), terminações verbais, etc
Trema
Hífen
Locuções sem hífen
Supressão do hífen em alguns compostos
Prefixos e elementos prefixais com novas regras
Divisão silábica
Perguntas frequentes
Em caso de dúvidas
Glossário.
Essa padronização da língua portuguesa se deu para facilitar o intercâmbio cultural entre os países. A partir de agora os livros serão publicados conforme o novo acordo ortográfico. Segundo dados do Ministério da Educação, 0,8% dos vocábulos da língua portuguesa foram alterados no Brasil e em Portugal 1,3%.O e-Book gratuito que disponibilizamos aqui foi feito pela empresa Priberam, que produz ferramentas linguísticas para o português do Brasil e de Portugal, como corretores ortográficos e e dicionários de português.Este verdadeiro guia é bem fácil de usar. Ele apresenta os temas de forma simples e objetiva, com explicações sucintas, exemplos práticos, desenhos e curiosidades que ajudam a entender o por que de algumas mudanças.Clique em e-Book gratuito sobre o novo acordo ortográfico e tenha acesso a esse material útil para todos.
Mesmo depois de formado, um professor encontra questões no dia a dia que exigem atualização e nova capacitação. Estes desafios vão desde as novas tecnologias até a mudança de perfil dos alunos. Nesse contexto, cursos online são uma boa alternativa para quem quer investir na própria formação, mas encontra dificuldades com horários e localização.
É por isso que, de acordo com o Censo da Educação a Distância 2013/2014, feito pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), em 2013, 40% das matrículas em aulas online foram feitas em cursos livres. No entanto, apesar do entusiasmo em torno da modalidade, o professor deve se planejar e estar ciente de que terminar um curso a distância não é fácil. Segundo a pesquisa, os obstáculos mais comuns encontrados pelos alunos que evadem são a falta de tempo para estudar e participar do curso, o acúmulo de atividades no trabalho e falta de adaptação à metodologia.
Para estimular a constante formação dos educadores, reunimos cursos online e gratuitos de diversas durações que abordam assuntos importantes para quem já está na sala de aula.
Estes cursos retomam a essência da formação do professor, explorando os conceitos de aprendizagem, infância, escola de qualidade e etc. Ambos são ministrados em inglês, mas têm legendas em português.
Inserir uma pessoa no mundo das letras não é simples. Neste curso, o professor pode aprender o processo pelo qual as habilidades de escrita e leitura são formadas, em qualquer idade.
Depois de adquirida a habilidade de ler e escrever, uma pessoa deve ser motivada para torná-la parte do seu dia a dia. Neste curso, professor irá aprender sobre teorias e práticas do letramento.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é o tema destas aulas, que ensinam como se expressar em situações básicas e corriqueiras, além de introduzir o aluno na cultura surda.
Como identificar um aluno com distúrbio de aprendizagem? Neste curso, o professor pode aprender sobre Dislexia, Deficiência de Percepção, Disgrafia e outros transtornos que podem afetar o rendimento do aluno.
Durante as aulas, o professor irá aprender os princípios da educação inclusiva, além de entender como é feita a parceria entre a educação e o atendimento especializado para crianças com síndrome de Down.
Ensinar crianças e adolescentes internados em hospitais é o foco deste curso. O professor aprenderá atividades específicas para estes alunos, além de entender a importância da família e conhecer projetos voltados a eles.
Neste curso, o professor irá aprender sobre a cultura digital e sobre a tecnologia e as mídias aplicadas à educação. Além disto, serão abordadas as novas ferramentas de interação e mediação e a webquest como estratégia para a aprendizagem.
Nas aulas, o educador terá contato com casos de uso de tecnologia na sala de aula no Brasil e no mundo, além de saber quais são as tendências desta área para os próximos anos.
As aulas exploram o papel da família, da escola e do professor no desenvolvimento de uma consciência sobre a sexualidade no ser em formação. Além disto, o curso orienta sobre as diversidades que permeiam o tema e a questão da saúde sexual.
Duração: 30 dias
Capacitação de professores: Jornal na sala de aula
O curso ensina professores a aproveitarem a capacidade de leitura e escrita na sala de aula produzindo notícias. Além de instrução sobre as atividades, os educadores entenderão mais sobre os gêneros do jornalismo para repassar a seus alunos.
As aulas abordam o desafio da gestão escolar focada na aprendizagem dos alunos. O gestor aprenderá a desenvolver estratégias para coordenar todas as áreas da instituição de ensino com base em seu histórico e na realidade vivenciada.
O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. Culex significa “mosquito” e aegypti, “egípcio”, portanto: “mosquito egípcio”. O gênero Aedes só foi descrito em 1818. Logo se verificou que a espécie A.aegypti, descrita anos antes, apresenta características morfológicas e biológicas semelhantes às de espécies do gênero Aedes e não às do já conhecido gênero Culex. Então, foi estabelecido o nome Aedes aegypti. O A. aegypti é originário do Egito. A dispersão pelo mundo ocorreu da África: primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia.
Ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti
Do ovo à forma adulta, o ciclo de vida do A. aegypti varia de acordo com a temperatura, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro, uma vez que a competição de larvas por alimento (em um mesmo criadouro com pouca água) consiste em um obstáculo ao amadurecimento do inseto para a fase adulta. Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana: assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido.
Os maiores índices de infestação pelo A. aegypti são registrados em bairros com alta densidade populacional e baixa cobertura vegetal, onde o mosquito encontra alvos para alimentação mais facilmente. Outro fator importante é a falta de infraestrutura de algumas localidades. Sem fornecimento regular de água, os moradores precisam armazenar o suprimento em grandes recipientes, que na maioria das vezes não recebem os cuidados necessários e, por não serem completamente vedados, acabam tornando-se focos do mosquito.
Machos e fêmeas do Aedes aegypti alimentam-se de substâncias açucaradas, como néctar e seiva. Somente a fêmea pica o homem para sugar sangue (hematofagia), alimento necessário à maturação dos ovos. Geralmente, a hematofagia é mais voraz a partir do segundo ou terceiro dia depois da emergência da pupa e da cópula com o macho.
Reprodução e desova
O acasalamento do Aedes aegypti se dá dentro ou ao redor das habitações, geralmente nos primeiros dias depois que o mosquito chega à fase adulta. É preciso somente uma cópula para a reprodução ser concretizada, pois a fêmea guarda o esperma na espermateca. Após a cópula, as fêmeas precisam realizar a hematofogia (alimentação com sangue) importante para o desenvolvimento completo dos ovos e sua maturação nos ovários Normalmente, as fêmeas encontram-se aptas para a postura de ovos três dias após a ingestão de sangue, passando então a procurar local para desovar.
A desova acontece, preferencialmente, em criadouros com água limpa e parada. Os ovos são depositados nas paredes do criadouro, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido. Daí a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado.
Ovos
Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida. Os ovos são distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão e preservação da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da Dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas filhas já nascerem com o vírus, no processo chamado de transmissão vertical. Inicialmente, os ovos possuem cor branca e, com o passar do tempo, escurecem devido ao contato com o oxigênio. O ovo do A. aegypti mede aproximadamente 0,4 mm de comprimento e é difícil de ser observado.
Os ovos adquirem resistência ao ressecamento muito rapidamente, em apenas 15h após a postura. A partir de então, podem resistir a longos períodos de dessecação – até 450 dias, segundo estudos. Está resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos, até que o próximo período chuvoso e quente propicie a eclosão.
Em condições favoráveis de umidade e temperatura, o desenvolvimento do embrião do mosquito é concluído em 48 horas. A resistência à dessecação permite também que os ovos sejam transportados a grandes distâncias, em recipientes secos. Esse aspecto importante do ciclo de vida do mosquito demonstra a necessidade do combate continuado aos criadouros, em todas as estações do ano.
Dengue
A Dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica. A Dengue é, hoje, a mais importante arbovirose (doença transmitida por artrópodes) que afeta o homem e constitui-se em sério problema de saúde pública no mundo, especialmente nos países tropicais, onde as condições de meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.
Como a Dengue pode ser transmitida?
A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti, no ciclo ser humano – A. aegypti – ser humano. Foram registrados casos de transmissão vertical (gestante – bebê) e por transfusão sanguínea.
Quando o vírus da Dengue circulante no sangue de uma pessoa em viremia (geralmente um dia antes do aparecimento da febre até o sexto dia da doença) é ingerido pela fêmea do mosquito durante o repasto, o vírus infecta o mosquito e após um período de oito a doze dias de incubação, pode ser transmitido para outras pessoas durante futuros repastos. O mosquito permanece infectado por toda a vida (6 a 8 semanas).
O período de incubação no homem varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 a 6 dias. Após este período surgem os sintomas da doença.
Sintomas
A infecção por Dengue pode ser assintomática ou causar doença cujo espectro inclui desde formas oligossintomáticas até quadros graves com choque com ou sem hemorragia, podendo evoluir para o óbito. Normalmente, a primeira manifestação da Dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e prurido cutâneo. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Nessa fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la de outras doenças febris, por isso uma prova do laço positiva aumenta a probabilidade de Dengue.
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, geralmente entre o 3º e 7º dia da doença alguns casos irão evoluir para a recuperação e cura da doença, porém outros podem apresentar sinais de alarme, evoluindo para forma graves da doença.
A forma grave da doença é todo caso de Dengue que, no período de defervescência da febre, apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme:
• Dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdômen
• Vômitos persistentes
• Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico)
• Sangramento de mucosas
• Letargia ou irritabilidade
• Hipotensão postural (Lipotímia)
• Hepatomegalia maior do que 2 cm
• Aumento progressivo do hematócrito
Como saber se estou desenvolvendo a forma grave da doença?
Entre o 3º e 7º dia de doença, a febre costuma diminuir ou desaparecer, é neste período que alguns sinais demonstram que o quadro pode estar se agravando, eles são chamados de sinais de alarme, e geralmente antecedem o choque, são eles: sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura.
O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido através do extravasamento, e caracteriza-se por pulso rápido e fraco, diminuição da pressão de pulso (diferença entre as pressões sistólica e diastólica, ≤ 20 mm Hg em crianças. Em adultos esse valor indica choque mais grave), extremidades frias, demora no enchimento capilar, pele pegajosa e agitação. Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque é de curta duração e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada.
Se houver a presença de sinais de alarme ou de choque a pessoa deve retornar imediatamente ao serviço de saúde.
O que fazer se estiver com os sintomas de Dengue?
Procurar o serviço de saúde mais próximo, fazer repouso e ingerir bastante líquido, pode ser água, sucos, soro caseiro ou água de côco. Retornar ao serviço de saúde para ser reavaliado. Na presença de sinais de alarme e choque procurar imediatamente atendimento em unidade hospitalar.
Existe medicamento específico para combater ou prevenir a doença?
Não existem medicamentos específicos para combater o vírus ou prevenir que a pessoa adoeça. Toda pessoa com suspeita de Dengue deve procurar um serviço de saúde.
Como evitar a dengue?
Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais. Atualmente, o único elo vulnerável da cadeia epidemiológica da Dengue é o mosquito. Assim, o controle está centrado na redução da densidade vetorial, como por exemplo, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia quando os mosquitos são mais ativos proporciona alguma proteção às picadas dos vetores da Dengue e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes podem ser aplicados na pele exposta ou nas roupas. Os repelentes devem conter DEET, IR3535 ou Icaridin. Os repelentes devem ser utilizados em estrita conformidade com as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
Para redução das picadas por mosquitos em ambientes fechados, recomenda-se o uso de inseticidas doméstico em aerossol, espiral ou vaporizador. Instalação de estruturas de proteção no domicílio como tela em janelas e portas também podem reduzir as picadas.
Quais são os exames necessários em caso de suspeita?
Hematócrito, contagem de plaquetas e dosagem de albumina são os mais importantes para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com Dengue, especialmente os que apresentarem sinais de alarme, sangramento, e para pacientes em situações especiais, como criança, gestante, idoso (>65 anos), portadores de hipertensão arterial, diabetes melitus, asma brônquica, alergias, doenças hematológicas ou renais crônicas, doença grave do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica ou doença autoimune.
Exames específicos podem ser realizados para identificar qual o vírus que está causando a doença ou para saber se a pessoa teve contato com o vírus. As técnicas são variadas, as mais empregadas são: isolamento viral, PCR, NS1 e sorologia IgM . As amostras para cada exame são colhidas em diferentes fases da doença.
É importante destacar que quando ocorre uma epidemia, não é indicada a confirmação de todos os casos suspeitos por exame laboratorial. A maior parte dos casos irá confirmar-se por critério clínico-epidemiológico.
A Dengue ocorre só no Brasil?
Não. Há registro da doença em diversos países das Américas, bem como na África, Ásia, Austrália e Polinésia Pacífica.